Por que não?
Pessoas com vidas interessantes entregam-se à vida,
não têm fricotes,
não têm fricotes,
são curiosas,
querem experimentar o novo e
não se acomodam na mesmice.
Por isso:
Trocam de cidade,
investem em projetos sem garantia,
interessam-se por pessoas que sejam o oposto delas.
Pedem demissão sem ter outro emprego em vista,
aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram,
estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto.
Começam do zero inúmeras vezes,
não se assustam com a passagem do tempo,
sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor e
compram passagens só de ida.
Para os rotuladores de plantão essas pessoas são um bando de inconsequentes.
Talvez, artistas, o que dá no mesmo.
No entanto, ter uma vida interessante não é prerrogativa de uma classe.
Todos podem tê-la, basta querer.
Basta despojar-se de crenças preestabelecidas do que é certo ou errado.
Basta Ser.
Inspirado em texto de Martha Medeiros, contribuição de Carol Capuano
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