sábado, 13 de outubro de 2012

Por que não?


Pessoas com vidas interessantes entregam-se à vida,
não têm fricotes,
são curiosas, 
querem experimentar o novo e 
não se acomodam na mesmice. 
Por isso:
Trocam de cidade,
investem em projetos sem garantia, 
 interessam-se por pessoas que sejam o oposto delas.
Pedem demissão sem ter outro emprego em vista, 
aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram, 
estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto.
Começam do zero inúmeras vezes,
não se assustam com a passagem do tempo, 
sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor e
compram passagens só de ida.

Para os rotuladores de plantão essas pessoas são um bando de inconsequentes.
Talvez, artistas, o que dá no mesmo.
No entanto, ter uma vida interessante não é prerrogativa de uma classe.
Todos podem tê-la, basta querer.
Basta despojar-se de crenças preestabelecidas do que é certo ou errado.
Basta Ser.


Inspirado em texto de Martha Medeiros, contribuição de Carol Capuano 





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