terça-feira, 13 de novembro de 2012

PAUSA PARA MEDITAÇÃO OU O ÓCIO PRODUTIVO
Havia prometido voltar a trilhar o caminho de Sócrates, de Platão, dos Essênios... mas tantas “coincidências” tem ocorrido que resolvi partilhar com vocês algumas das mensagens que recebi, dos insights que tive e das matérias que li por ocasião do meu aniversário. Não que tenha perdido o rumo, apenas peguei um atalho para poder voltar renovada.
post abaixo é uma versão adaptada de um texto de Martha Medeiros.
Enjoy!!!
Atalhos

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Quanto tempo perdemos na vida? Se somarmos todos os minutos já desperdiçados tenho certeza que deixamos anos inteiros se esvaírem por nada. Sem contar que não nascemos falando, caminhando, entendendo como funciona o mundo; demoramos um tempo para aprender todas essas habilidades.

Quando chega a adolescência adolescência, tornamo-nos teimosos e dramáticos, não nos permitindo dar o braço a torcer ou a mão à palmatória.
E, ao entrarmos na “idade adulta”, levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para conseguir baixar a guarda e permitir-nos viver um novo amor; sem falar na dificuldade em dizer a alguém o que realmente sentimos, em perdoar um amigo, em tomar uma decisão.


E, então, chega o aniversário de 37, de 41, ou o de 48 anos, não importa. Uma idade qualquer que o faças sentir que está no meio do trajeto; que o leve a descobrir que o tempo não pode continuar a ser desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol é como se estivéssemos com o jogo empatado no segundo tempo. Não há mais por que se dar ao luxo de atrasar a bola para o goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. É preciso marcar gol – sem frescura, sem desgaste. É importante ir direto ao assunto. Pessoas com alguma vivência e maturidade, à exceção do sexo, vão direto ao assunto, queimam etapas desnecessárias.

Por que desperdiçar seu tempo com uma pessoa que o agride? Você não tem obrigação de conviver com ela! Se ainda não recebeu a resposta do emprego que tanto queria, procure outro.

A paciência deve ser nutrida só para o que realmente importa: ver o pôr do sol, deleitar-se com uma taça de vinho, ouvir sua música preferida, ler os livros que há anos esperam por você, escutar um amigo...
Paciência para o que realmente importa.
Paciência para cicatrizar as feridas dos passados.

Caso contrário busque um atalho. Não perca tempo.
Às vezes tudo que precisamos é  atitude!

Baseado em texto de Martha Medeiros  


 Sempre mire o sol que se põe no horizonte; não terás, assim tempo de ver as sombras pelo caminho.

Helen Keller

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