MEU RENASCER
Hoje é um dia muito
especial (09 de novembro de 2012). Um dia após meu renascimento de 50 anos e é
realmente assim que me sinto - renascendo. Ontem não foi um dia nada fácil:
chorei, praticamente, desde o momento em que acordei até a hora de ir para
cama, obviamente, com pequenos intervalos. Consegui reter as lágrimas enquanto
recebia a visita de duas mulheres muito especiais: minha mãe e minha irmã. É claro
que ocorreram alguns soluços ocasionais, mas nada que eu não pudesse controlar.
Mas, escorpião é o signo da morte e renascimento e, portanto, entreguei-me à
morte, com a certeza de que ela serviria de trampolim.
Hoje ao acordar havia um recado no celular. Era minha mãe, que às
23h30 de ontem, exato horário em que nasci, deixou uma mensagem dizendo;
"Minha filha você acabou de nascer e eu sou a primeira a lhe desejar
'Feliz Aniversário'". Com certeza, como sou extremamente sensível (você
entenderá logo mais o porquê do grifo sensível) , chorei de novo;
desta vez não de tristeza, mas, de alegria. Em seguida, abri de novo um
e-mail que recebera no dia anterior enviado por uma grande
amiga, que mora em meu coração, Maria Carlota, o qual trazia um texto de Andre
Luiz Aquino, o qual gostaria de partilhar com vocês.
Como de hábito, estou postando minha versão adaptada do texto.
A VIAGEM DA ALMA SENSÍVEL
Os sensíveis...
Quem somos nós?
Somos aqueles em cujo interior brilha a luz; aqueles cuja sabedoria
é muitas vezes confundida com desvario pelas pessoas “de mentira” – pessoas que
vivem presas a condicionamentos.
Somos os sentimentais, os alquimistas, os sonhadores, os loucos de
amor; os que se arrependem de seus erros, os que têm fé inabalável - muitas
vezes considerados a ovelha negra da família
No entanto, nossos
sentimentos – profundos como o mar – pouco a pouco nos libertam e por fim, como
mansos cordeiros, conseguimos passear tranquilos e felizes pelas campinas da vida,
sem abandonar, contudo, nossa essência
Dentro de nós nunca deixa de arder uma paixão capaz de derreter
qualquer geleira. Continuamos a morrer incontáveis vezes e a renascer outras
tantas, sempre mais fortes e mais determinados a encontrar a felicidade.
Nós, os sensíveis…
Somos aqueles que, com um sorriso imbatível, tem o dom de
emocionar oo outro a ponto de levá-lo às lagrimas, e muitos de nós carregam na
alma e no corpo as marcas do amor pela vida.
Não somos admirados por
nossa beleza exterior, mas, sim pelo poder de nosso coração; pela força de
nosso olhar.
Incomodamos as pessoas “de mentira” por não compreenderem de onde
emana nosso poder.
Mas, estamos aqui para fazer a diferença.
Somos conhecidos pela
profundidade de nossas palavras e de nossos pensamentos. No entanto, não
nos consideramos santos; apenas anjos.
Podemos não ser perfeitos,
mas é em nossa imperfeição que estão nossas maiores virtudes.
Podemos errar, fracassar em quase tudo, mas jamais fracassaremos
como seres humanos.
Somos incompreendidos e até odiados, pois, muitas vezes não
conseguimos expressar quem somos de verdade - como um diamante bruto que
precisa ser lapidado para brilhar.
E mesmo que nos sintamos
sozinhos ou abandonados, quatro querubins nos guardam: Norte, Sul, Leste,
Oeste. Protegidos por suas asas nenhum mal cairá sobre nós.
Nós, os sensíveis...
Mesmo que afastados
fisicamente, estamos juntos em espírito. Formamos um coral que entoa a única canção
que poderá levar cura à pessoa “de mentira”, e torná-la sensível a ponto de se
enxergar no outro.
Nós, os sensíveis...
Sofremos por ter o dom de
sentir o que se passa no interior do outro, de traduzir seus pensamentos, mesmo
que eles próprios os neguem. Mas, para os que nos aceitam podemos ser uma brasa
viva em meio à neve; um oásis no deserto.
Estamos aqui para mostrar
aos outros que a alma existe, sempre existirá e a matéria passará.
Somos conhecedores da sabedoria universal. Acreditamos no Deus
comum a todos os seres humanos o qual está presente em todas as religiões.
O abraço do sensível traz em si a graça do Universo.
Nós, os sensíveis...
Somos os mensageiros da
eternidade.
Adaptação do texto “Nós os
Sensíveis”, de André Luiz Aquino
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