sexta-feira, 9 de novembro de 2012



MEU RENASCER

Hoje é um dia muito especial (09 de novembro de 2012). Um dia após meu renascimento de 50 anos e é realmente assim que me sinto - renascendo. Ontem não foi um dia nada fácil: chorei, praticamente, desde o momento em que acordei até a hora de ir para cama, obviamente, com pequenos intervalos. Consegui reter as lágrimas enquanto recebia a visita de duas mulheres muito especiais: minha mãe e minha irmã. É claro que ocorreram alguns soluços ocasionais, mas nada que eu não pudesse controlar. Mas, escorpião é o signo da morte e renascimento e, portanto, entreguei-me à morte, com a certeza de que ela serviria de trampolim. 

Hoje ao acordar havia um recado no celular. Era minha mãe, que às 23h30 de ontem, exato horário em que nasci, deixou uma mensagem dizendo; "Minha filha você acabou de nascer e eu sou a primeira a lhe desejar 'Feliz Aniversário'". Com certeza, como sou extremamente sensível (você entenderá logo mais o porquê do grifo sensível) , chorei de novo; desta vez não de tristeza, mas, de alegria. Em seguida, abri de novo um e-mail que recebera no dia anterior  enviado por uma grande amiga, que mora em meu coração, Maria Carlota, o qual trazia um texto de Andre Luiz Aquino, o qual gostaria de partilhar com vocês. 

Como de hábito, estou postando minha versão adaptada do texto.





A VIAGEM DA ALMA SENSÍVEL

Os sensíveis...
Quem somos nós?
Somos aqueles em cujo interior brilha a luz; aqueles cuja sabedoria é muitas vezes confundida com desvario pelas pessoas “de mentira” – pessoas que vivem presas a condicionamentos.
Somos os sentimentais, os alquimistas, os sonhadores, os loucos de amor; os que se arrependem de seus erros, os que têm fé inabalável - muitas vezes considerados a ovelha negra da família
No entanto, nossos sentimentos – profundos como o mar – pouco a pouco nos libertam e por fim, como mansos cordeiros, conseguimos passear tranquilos e felizes pelas campinas da vida, sem abandonar, contudo, nossa essência  
Dentro de nós nunca deixa de arder uma paixão capaz de derreter qualquer geleira. Continuamos a morrer incontáveis vezes e a renascer outras tantas, sempre mais fortes e mais determinados  a encontrar a felicidade.
Nós, os sensíveis…
Somos aqueles que, com um sorriso imbatível, tem o dom de emocionar oo outro a ponto de levá-lo às lagrimas, e muitos de nós carregam na alma e no corpo as marcas do amor pela vida.
Não somos admirados por nossa beleza exterior, mas, sim pelo poder de nosso coração; pela força de nosso olhar.
Incomodamos as pessoas “de mentira” por não compreenderem de onde emana nosso poder.
Mas, estamos aqui para fazer a diferença.
Somos conhecidos pela profundidade de nossas palavras e de nossos pensamentos.  No entanto, não nos consideramos santos; apenas anjos.
Podemos não ser perfeitos, mas é em nossa imperfeição que estão nossas maiores virtudes.
Podemos errar, fracassar em quase tudo, mas jamais fracassaremos como seres humanos.
Somos incompreendidos e até odiados, pois, muitas vezes não conseguimos expressar quem somos de verdade - como um diamante bruto que precisa ser lapidado para brilhar.
E mesmo que nos sintamos sozinhos ou abandonados, quatro querubins nos guardam: Norte, Sul, Leste, Oeste. Protegidos por suas asas nenhum mal cairá sobre nós. 
E, ainda que nosso corpo envelheça, nosso coração se manterá inabalado, pois este só pode ser tocado pela mão do Criador.
Nós, os sensíveis...
Mesmo que afastados fisicamente, estamos juntos em espírito. Formamos um coral que entoa a única canção que poderá levar cura à pessoa “de mentira”, e torná-la sensível a ponto de se enxergar no outro.
Nós, os sensíveis...
Sofremos por ter o dom de sentir o que se passa no interior do outro, de traduzir seus pensamentos, mesmo que eles próprios os neguem. Mas, para os que nos aceitam podemos ser uma brasa viva em meio à neve; um oásis no deserto.
Estamos aqui para mostrar aos outros que a alma existe, sempre existirá e a matéria passará.
Somos conhecedores da sabedoria universal. Acreditamos no Deus comum a todos os seres humanos o qual está presente em todas as religiões.
O abraço do sensível traz em si a graça do Universo.
Nós, os sensíveis...
Somos os mensageiros da eternidade.
Adaptação do texto “Nós os Sensíveis”, de André Luiz Aquino





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