quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MEU INVENTÁRIO DA "MEIA IDADE"

Após o tsunami emocional que foi meu aniversário de 50 anos, estou começando a colocar o pé no chão e a vislumbrar minhas qualidades, consideradas como virtudes por alguns; como defeitos, por outros. Gostaria de enfatizar que a escolha do  número SETE para meu inventário abaixo não se deu por acaso, pois: 

O número SETE é com certeza o mais presente em toda filosofia e literatura sagrada desde tempos imemoriais até os nossos dias. Pitágoras, matemático, filósofo e Pai da Numerologia, afirmou que o número SETE é sagrado, perfeito e poderoso.  O SETE é também considerado um número mágico e um número místico por excelência. Indica o processo de passagem do conhecido para o desconhecido. O SETE é uma combinação do TRÊS com o QUATRO; O TRÊS, representado por um triângulo, é o Espírito; o QUATRO, representado por um quadrado, é a Matéria. O SETE podemos dizer que é Espírito na Terra, apoiado nos quatro Elementos, ou a Matéria “iluminada pelo Espírito”. É a Alma servida pela Natureza.
O SETE é o número da Transformação, é a primeira manifestação do homem para conhecer as coisas do espírito, as coisas de Deus, a Criação. Ele é o número da Perfeição Divina, pois no sétimo dia Deus descansou de todas as suas obras. Ao lado do TRÊS, é o mais importante dos números sagrados na tradição das antigas culturas orientais.
http://www.numberseven.com.br/restaurante/numero/


Ainda escreverei mais sobre o número sete, não se preocupe.




Sou imensamente grata por:

1-    Ainda ter a capacidade de me emocionar e, às vezes, até de chorar ao ouvir uma música, uma palavra de carinho - o que seja - quando tantos vivem com os sentidos embotados.
2-    Ser considerada prolixa em um mundo em que poucos ainda conseguem se comunicar com clareza e expressar o que sentem (aliás, de saber o que sentem), e os e-mails se resumiram a “oks”, “confirmados”, e símbolos muitas vezes ininteligíveis;
3-    Ser criativa e sempre ter ideias novas pipocando em minha mente. Pena que poucos consigam entender e ter paciência ou tempo para me ouvir quando estou fazendo um brainstorming, deixando as ideias fluírem antes de chegar ao processo final. Ainda bem que posso contar com papel e lápis!
4-    Ser sensível e ter a capacidade de perceber o outro, mesmo quando ele próprio não se vê. Na realidade, esse é o verdadeiro sentido da palavra empatia, confundida por muitos com simpatia.
5-    Estar disposta a correr riscos - pois o novo sempre assusta - e saber que nada temos a perder ao tomar uma nova estrada. O máximo que pode acontecer é ter de trilhar o caminho de volta.
6-    Reinventar-me sem esquecer minhas raízes. Quem pensa que escrever não tem nenhuma relação com dança está muito enganado. Um texto também tem de ter ritmo, fluência, sonoridade, cor...
7-    Crer na espiritualidade e vivê-la no meu dia a dia mantendo-me fiel aos meus princípios e buscando que estejam em sintonia com o Universo. 

Agora segue o contraponto.

 No entanto é importante: 

1-    Saber quando devemos deixar a emoção de lado e agir de modo prático e racional.
2-    Saber quando calar.
3-    Não ficar somente no campo das ideias, mas buscar formas de colocá-las em prática.
4-    Respeitar o tempo de cada um e não tentar impingir seu ponto de vista.
5-    Não desperdiçar sua energia com projetos infundados.
6-    Ter um fio condutor que dê coerência a suas práticas e ações.
7-    Não esquecer de que ainda somos matéria.

Cláudia  Coelho



PS: A abundância das mesmas três árvores que representam o mesmo lado da mesma moeda - ou equilíbrio - não foi proposital, mas, sim, uma falha técnica. Quem sabe seja mais uma "coincidência".



Nenhum comentário:

Postar um comentário