sábado, 17 de novembro de 2012



A LÍNGUA PORTUGUESA ESTÁ EM LUTO


Desculpem-me por não ter começado a falar sobre os essênios como prometido, mas ontem (16 de novembro) foi um dia de luto para a língua portuguesa  – . Ao acordar deparei-me com a seguinte notícia: em 16 de novembro seria comemorado o aniversário de 90 anos do genial  José Saramago que, infelizmente, não mais está entre nós – morreu em 18 de junho de 2010. 
Aliás, o mês de escorpião (de 23 de outubro a 20 de novembro) é um período de pesar para a língua portuguesa: nosso mais inspirado poeta, Carlos Drummond de Andrade, morto em 17 de agosto de 1987, em 31 de outubro comemoraria 110 anos de vida.
Nascida em escorpião, me sinto distinguida de partilhar do mesmo signo solar desses dois grandes mestres: Saramago, com seu estilo complexo, cheio de sutilezas; Drummond com sua simplicidade profunda. 
E como homenagem a esses mestres não só da literatura, mas, também, da vida, resolvi postar sete mensagens de cada um, o que não foi uma escolha aleatória, pois o número sete, além de tão presente em nossa vida é a combinação dos números três e quatro: O três, representado por um triângulo, corresponde ao Espírito e o quatro, um quadrado, à Matéria - a conjugação perfeita, que fica clara na obra dos dois escritores. 

Desta vez, é óbvio que me abstive de mudar uma vírgula sequer.

MESTRE SARAMAGO

“O que nos separa dos animais é a capacidade de ter esperança.”

“O único valor que considero revolucionário é a bondade, o único que conta."

“Há duas palavras que não se pode usar: uma é ‘sempre’; outra é ‘nunca’.”

“O único valor que considero revolucionário é a bondade, que é o único que conta.”

“Ao lado de minhas personagens femininas, as masculinas são insignificantes.”

E, FINALMENTE:

“Escrevemos porque não queremos morrer. É esta a razão profunda do ato de escrever”

“Somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não”


MESTRE DRUMMOND

"Se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente lutarmos pelo melhor... O melhor vai se instalar em nossa vida. Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura."

"A cada dia que vivo, mais me convenço que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."

Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante.”

“Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa."

" O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar."

E, FINALMENTE:

"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo."

"Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes."

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