do poema "Please Hear What I'm Not Saying",
de Charles C. Finn, o qual fala por si só.
OUÇA O QUE INSISTO CALAR
Não te deixes enganar.
Não te deixes enganar por meu semblante,
pois ele é uma máscara,
uma das milhares de máscaras que visto,
que receio tirar,
e nenhuma delas sou eu.
que receio tirar,
e nenhuma delas sou eu.
A arte de dissimular
tornou-se minha segunda natureza.
Mas, não te
deixes enganar.
Por Deus!
Não te deixes enganar,
Talvez eu
dê a impressão de ser seguro, feliz e de que a paz reina tanto dentro quanto
fora de mim.
De que meu
nome é confiança e, meu sobrenome, tranquilidade.
De que o
oceano da vida flui a meu favor e de que tenho total controle sobre ele...
De ser
autossuficiente, de não precisar de ninguém.
Mas não creias
nas aparências.
Meu
semblante talvez seja sereno, mas é uma máscara que se amolda ao momento, por
trás do qual escondo o que sinto, o que sou.
Por trás do
qual oculto a insatisfação que sinto comigo mesmo;
o conflito,
o medo, a solidão que me assolam,
e tudo o
mais que não quero revelar.
Apavora-me imaginar
que minhas fraquezas e medos possam ser descobertos, por isso não hesito em
criar máscaras por trás das quais me escondo - fachadas bem elaboradas que me
ajudam a fingir, a proteger-me do olhar daqueles que veem além das aparências –
apesar de não ter dúvida de ser esse olhar minha salvação.
Mas esse olhar
deve trazer consigo aceitação, amor, pois essa é a única forma de eu conseguir libertar-me
de mim mesmo, libertar-me de minha prisão interior, das barreiras que tão
meticulosamente ergui.
Esse olhar é a única coisa que pode me assegurar daquilo que não consigo assegurar a mim mesmo:
Esse olhar é a única coisa que pode me assegurar daquilo que não consigo assegurar a mim mesmo:
De que sou um
ser digno.
Linda mensagem. A verdade é que não somos perfeitos, todos nós temos nossos problemas e precisamos uns dos outros. bjs. F.
ResponderExcluirSão pessoas como você que me estimulam a escrever. Bj.
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